Letra de 'Zen-vergonha' de Aldir Blanc

Sobre o coqueiral, lua
E um violão:
Pronta a cenografia de segunda mão
Da Zen-Vergonha
Vivo nessa praia:
Sou da Baixada Fluminense e do Himalaia
O infinito vale tudo ou nada:
A escopeta é o zenbudismo da Baixada
O torniquete, o pau-de-arara e a saraivada
- Minha aura toma e dá porrada
Me finjo de Alan Delão mas na realidade
Nessa terra é tudo Zé Trindade
Lente de papel
Última sessão:
Vermelho e verde na terceira dimensão
E um trapalhão
Que é Dedé, Mussum
Ou Zacaria entrando em fria
Gira e cai
No caldeirão
Peixe, camarão
Dendê, farinha
Que tá podre mas tá bão
Hermeto é mito! É guerra e paz. Qual é a realidade
Se há sempre um sonho que me invade?
O meu pirão é transreal
Por isso não desanda:
Canguru é um bicho com varanda
Zen-Vergonha é assim, assim:
Muito curumim vende pó e cola
Raspa, raspa e o camarim
Fica cheio assim de tupiniquim

Aqui a Yoko rala um coco e joga ioiô
O Lennon veste um terno branco e é gigolô
E o último há de ser o primeiro:
A zonza da cigarra
O oco do cajueiro
E a revolta ainda maior:
Quem bebeu e bebe o meu suor?

O motivo mais comum para querer conhecer a letra de Zen-vergonha é que você gosta muito dela. Óbvio, não é?

Saber o que diz a letra de Zen-vergonha nos permite colocar mais sentimento na interpretação.

Sinta-se como uma estrela cantando a música Zen-vergonha de Aldir Blanc, mesmo que sua plateia sejam apenas seus dois gatos.

É importante notar que Aldir Blanc, nos concertos ao vivo, nem sempre foi ou será fiel à letra da música Zen-vergonha... Então é melhor se concentrar no que a música Zen-vergonha diz no disco.

Esperamos ter ajudado com a letra da música Zen-vergonha de Aldir Blanc.

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Lembre-se que quando precisar saber a letra de uma música, você sempre pode contar conosco, como aconteceu agora com a letra da música Zen-vergonha de Aldir Blanc.