Letra de 'O Homem de Brasília (part. Ithamar Alvim)' de Asclê de Oliveira

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Numa cidade diferente daqui
Com pessoas que não podem sentir
O impossível é quem vai conduzir
As histórias feitas só pra iludir

O homem de Brasília não gostava do amarelo
E nem do preto, só do branco
Do vermelho era antônimo
E do facismo um homônimo, sinônimo

Declarado, nunca velado
O seu discurso não olhava a grande maioria
Faltou dinheiro, faltou comida
E tanta gente perdeu a vida

Genocida da vez comprou adversários
Quem podia agir era da sua trupe
A oposição seguia o rito do embate
Pois era um disparate isso ficar impune

A estratégia do jogo era partir pro ataque
Se defender de uma queda dissemeninando mentiras
Consolidando o poder, sofra quem sofrer
Viva quem puder e outros podem morrer

Fragilizando todas defesas (são os floreios do mau)
Implantes de discórdia recontam a história (fingindo que são do bem)
Avalizando novas trincheiras (é o roteiro do caos)
Fingem conter a cura flertam com a ruptura (cobrando de quem não tem)

Fragilizando todas defesas (são os floreios do mau)
Implantes de discórdia recontam a história (fingindo que são do bem)
Avalizando novas trincheiras (é o roteiro do caos)
Fingem conter a cura flertam com a ruptura (cobrando de quem não tem)

O homem de Brasília ficava preocupado
Não queria ser investigado
Dava cargo por apoio, refazia todo jogo
Mexia no tabuleiro assolado pelo medo

Aumentava o salário, protegia a família
Era religioso, ao menos ele dizia
Mas ele não conhecia o Jesus Cristo da Bíblia
Frente as pautas de amor era um antagonista

Amém
Desde que seja como ele quiser
Armamentista, no voto impresso, anticomunista
Tendo o congresso comprado e jornalistas sendo oprimidos

A liberdade estava em risco
Esse governo era um perigo
A Amazônia caindo, o extremismo fluindo
Mesmo com mais de cem notas a "lira" ainda não toca

Fragilizando todas defesas (são os floreios do mau)
Implantes de discórdia recontam a história (fingindo que são do bem)
Avalizando novas trincheiras (é o roteiro do caos)
Fingem conter a cura flertam com a ruptura (cobrando de quem não tem)

Fragilizando todas defesas (são os floreios do mau)
Implantes de discórdia recontam a história (fingindo que são do bem)
Avalizando novas trincheiras (é o roteiro do caos)
Fingem conter a cura flertam com a ruptura (cobrando de quem não tem)

Numa cidade diferente daqui
Com pessoas que não podem sentir
O impossível é quem vai conduzir
Tudo

Sinta-se como uma estrela cantando a música O Homem de Brasília (part. Ithamar Alvim) de Asclê de Oliveira, mesmo que sua plateia sejam apenas seus dois gatos.

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