Letra de 'Santa Muerte' de Atentado Napalm

Sempre por um fio sem temer o que vim
Sente um arrepio sem querer o fim
Sei que tem k.o. vários só quer Tevin
Tipo foda-se o nosso reino agora é só vinde a mim

Já evitei a dona morte estando predestinado
Quer me falar que é sorte mano vem ver deste lado
Sua sede por vencer é que fez-te bravo
Do veneno do mundo eu quero um copo destilado

Aê vários fala que faz, mas num faz não
Rendo graças e peço bençãos para o paizão
E eu penso, qual seria meu destino?
Se eu não abraçasse a vida chorando e abrace a morte sorrindo

Buneco

Ninguém fala não vê, nem cheira sem ouvido
Malandro na quebrada tem que ter sexto sentido
Deixa eu falar pra escapar das ba
Fui atrás das pa e se pá espiar
Quem se afundou na neve eu já soube esquiar
E se há uma chance de se não viciar

Vixi tem aquela fita daquele moleque lá né Théo?
Nem fala oh, cabuloso memo
Não deixe que ela seduza ou prepare para queda
Tipo moleque meduza tudo que olha vira pedra

Fez a caxanga, desceu para a biqueira
De dentro da caranga o gerente da pedreira
Mas foram cobrar na casa dele não a toa
Não acharam o cara mas acertaram a coroa

Dos campo de terra pra guerra com os berro
E num é do mineral quando menciono o ferro
Tirando onda sem água se afoga pelo nariz
Mas ser feliz, até trombar a infeliz com sífilis

Já tá no quarto vacilo e pede bis
A gata perdeu seis vidas e a sétima tá por um tris
Sonhava em ser atriz
Agora atua na rua em busca da mesma morte que nos tirou a Elis

De tanto esticar, virou estatística
O sol já tá na cara e ainda quis ficar
Cede a tentação quem se julga ser mais forte
E acaba forçando o predestino da sua sorte

Gigante
Caminho no vale da sombra que assombra o humano
Cultuando a santa muerte sou mexicano
Sozinho na minha lombra não carrego o cano
Sem colete o tapete é vermelho quando sangramo

No posto de gasolina,
O belo injeta álcool pé de cana quebra as pernas
Tá morto na cocaína
Do pó você veio e cheira desde que era esperma

Sai dessa vida torta acorda desse pesadelo
A dona morte bate a porta no prazer de conhecê-lo
Mas sou sem educação
Não vou cumprimentar, sem comprimento é meu caixão

Mato no mic e os bóy rimando keep calm
Cêis vão me ver parando se ouvir rip napalm
Boroca, toca o alarme enquanto espanco os puto e fim
Eu tô na luta até a família tá de luto por mim

Théo, vulgo vilão desconfiado sparta , bate
Nasci pra guerra e vocês pra ser o bebe da parmalat
Fight tipo o legado, tipo ladra um cão sarnento
Esse é meu lado ignorante do outro lado eu nem lembro

Sendo assim, brindo meu mal expulsando o brado
E logo os pscicólogos estudando meu caso
Vaso de araque, sem um placa escrito carpe diem
E quando eu morrer escreve rap na minha lapide, cuzão!

Eko

Não se iluda e respeita, sem ajuda cêis deita
Tô tipo quem cresceu com uma bermuda e três peita
Eu perco a conta que são várias gang na city
O vermelho na parede será sangue ou grafite?

Mesmo quando para soma, pic maradona
Fiz da vala goma, flow na cara toma!
Foi fácil não triste ano , bolado
Eu fico tipo o Messi contra o Cristiano Ronaldo

Minha garota não é dez, cê é onze amor
Se pro inferno eu for levo seu bronzeador
Só espero que cê leia os recados pendentes
E possa perdoar os meus pecados recentes