Letra de 'Homenzinho Verde' de Bruno Assis

Fiquei 10 anos esperando sair da justiça
Condenação do policia, que tirou mais uma vida
Me deram uma cadeira e um numero binário
Eles brincam de bingo pra vê o sorteado
Eu sou da terra habitada pelo ser mais violento
Que filma seu sofrimento, pra ganhar cannes de premio
Minha conspiração, teoria, constatação sumaria
Mutilada pelo, falso poder quebrada
Em brasília, deputado, tem esquema forte rentável

E dos presídios, tão comandando o estado
Sentir a dor da mãe em cima do filho caindo
Gritando fardado assassino, "porra não era bandido"
Da urbanização criando cadastro,
Comissão por prédio 30% da casa
Cpi condenado tem cela especial
Roubar dinheiro publico tinha que ser injeção letal

Quem roubou no mercado, pra ter de comer no prato
Aguarda um advogado pra analisar seu caso
Em ano eleitoral, só vai preso em flagrante
Você mata, depois vota num safado pra palanque
No japão, corrupção é prisão perpetua
Aqui ficam no semiaberto, por não ter espaço na cela
Liberdade semi aberto aob quer recorrer
Justiça cega balança cai aonde estiver os plaque

Jogaram as nota, fizeram proposta
Pra cada inocente, varado da roda
Sem misericórdia, arquivando autopsia
Indenização, venho como rosas
Mostrando pra mídia, ação defensiva
Padrão segurança, de sua doutrina
Mesmo desastrada, tinha discurso, na ponta da língua

Rishtofem, eliza samudio, nardone
Coronel ubiratan,e outros milhos de homens
Condenados pela terra ou vitimados pelo estado
Quantos presos inocentes que não podem ser julgados
Sem repercussão da impressa, tática de influencia
Sequer uma testemunha pra provar sua inocência
Advogados que não conheçam só a constituição
Também as brechas pra qualquer situação
Pela família que vendeu a casa o carro
Sem a resposta, desacato defensor do estado

Jogaram as nota, fizeram proposta
Pra cada inocente, varado da roda
Sem misericórdia, arquivando autopsia
Indenização, venho como rosas
Mostrando pra mídia, ação defensiva
Padrão segurança, de sua doutrina
Mesmo desastrada, tinha discurso, na ponta da língua
Me colocaram um ponto no ouvido, e um moto link

Eu nem entedia o acontecido e a mídia querendo que explode
É notável quando a pressão da massa nacional
Eles invoca até exercito pro caso policial
Meus lamentos que pro aluno de direito, legislação
Seu diploma na estante, não vale mais que cifrão
Sem solução, corporação, a opressão, manipulação
Seguro pra político, fechado pro ladrão

Jogaram as nota, fizeram proposta
Pra cada inocente, varado da roda
Sem misericórdia, arquivando autopsia
Indenização, venho como rosas
Mostrando pra mídia, ação defensiva
Padrão segurança, de sua doutrina
Mesmo desastrada, tinha discurso, na ponta da língua