Letra de '¡Que Fenómeno!' de Carlos Gardel
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¡Qué tipo de suerte que sos, mama mía!
Siempre muy jaileife y no laburás
Al feca con chele de la lechería
Le diste el olivo, ¡cómo prosperás!
Me dieron el dato que no hay un domingo
Que la redoblona siquiera palmés
¡Aunque largue chanta, primero tu pingo!
Si te desconozco, ¡qué tarro tenés!
¡Qué fenómeno! ¡Dios mío!
¡Quién te ha visto y quién te ve!
Ayer detrás de la manga
Y hoy adelante, no sé
¡Qué fenómeno! ¡Dios mío!
¡Qué manera de ligar!
Si una fulana te deja
Dos te vienen a buscar
Al paso que vamos es cosa segura
Que es una imperdible que te sosegás
Pero, te soy franco, sos un caradura
¡Si de los amigos hoy ni te acordás!
Cuando uno se apila y anda con el paco
No sé qué le pasa, se suele marear
Andá con cuidado, abrochate el saco
Comprate un bufoso: ¡Te van a matar!
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