Letra de 'Transmissão' de ContraForte

Se liga transmissão audiovisual
Acho que tô enxergando
Meu inferno astral
Todo final tem um começo
Aprendizado vem de berço ó
Mas, tô aprendendo a amar livre

Os livros na estante tão entrando em depressão
Abandonado empoeirado e o motivo, é a solidão

É sólido, todo sonho posto em prática
São longos os caminhos tortos, e a poesia enigmática
Antipática, veio pra causar
Más vai ser dez vezes melhor se incomodar

Fazer você pensar, se mover
Sair do lugar através do ritmo
De alguma forma no conectar
Más, ai meu caro

Amigos verdadeiros são raros que na nota
De três reais foram parar, yeh
E eu tô sendo parceiro aqui bem claro
Amigos falsos são tão caros
Eu não quero pagar, não

Se embarganha com meus versos
Isso aqui também é um negócio
Eu não ganho nem o terço
E pra gravar faço consórcio
Contraforte é o alicerce
Rima armamento bélico todo
Ser apodrece num caminho psicodélico

E tamo lonjão da emâncipação mental é
Mas tamo juntão
Firmão, firmão, firmão, firmão
Via transmissão neural
E tamo lonjão, da alforria mental é
Mas tamo junto firmão
Firmão via transmissão neural

Eu sigo construindo o rascunho da minha vida
O esboço da minha irá
Nos colocaram dentro do tabuleiro
E os filho da puta falou se vira, falou se vira

E a vida de colorida, virou preto e cinza
Virou preto e cinza
Virou preto e cinza
A quantas vezes com a corda no pescoço
Abateram o boi e pra nós deixaram o osso

E quem não queria mandar um foda-se pro sistema
E ta no topo, condição pra coroa
Pra tirar a solução dos problemas do bolso

Pra me libertar dos paradigma dos patifaria
Pra morar na areia do mar uma dama
Um wisk viver de marola e de poesia

Eu sei que o dinheiro é ilusão, más a ambição não
E no topo do morro geral querendo chegar
Se vai ser atropelado se não sair do lugar

Sigo a ondem natural, aniquilei os inimigo
E desbanquei os paga pau, os b. O na quebrada
Os b. O na família, os menor no corre a coroa aflita

O verde a branca alguns se apruma outros desanda
E o foda é saber que daqui dez não vão ta todos aqui
Que colavam na banca, a que colava na banca

No meio multidão, vejo que todos são iguais é
Eu sou mais um, entre um milhão que sonha com
O mundo irreal, com o mundo irrea

E tamo lonjão da emancipação mental é
Mas tamo juntão firmão, firmão, firmão, firmão
Via transmissão neural, e tamo lonjão
Da alforria mental é
Mas tamo junto firmão, firmão, firmão, firmão
Via transmissão neural