Letra de 'Efeito Dominó' de Costa Gold

Deslizo nas suas cinzas e massa de Nose Ollie
Febre de sanidade nas bad que a brisa engole
Sede de sagacidade que pede por mais um gole
Quieta e fria cidade por onde os mendigos dorme
Seta pra cada lado, prédios em construções
Problemas se multiplicam na falta de soluções
Nossa sociedade agrega preconceito
Com calor, desigualdade e desiguala os padrões

A igreja pede dinheiro em troca da paz de Deus
Televisão aliena a mente dos filhos seus
Pátria foi tão amada e conquistada por guerreiros
Mas pátria virou patota e cuzão faz dinheiro
Século XXI e será que algo mudou?
A liberdade pelo amor e o respeito continuou?
A real é que o mundo se perdeu dentro dos encartes
A vida virou um controle sem botão de start

Planeta terra chama o ser humano implora
E lixo no chão e quando alaga barracão neguinho chora
Na raça de consequente que paga de vocação
iPhone, MacBook, nunca foi revolução
Abre o olho e fecha a mão, bota a cara vacilão
Lá se vão demandas dos não tem opinião
Então antes de eu morrer nesse caldeirão de bosta
Vou dar todas as minhas forças pela crew do Gold Costa

Muitos tão nem aí, nem querem saber
Sem se envolver, esse mundo tá ficando loucão
Dadesocie, dadesocie, saber dizer
Se esse mundo ainda tem salvação
Muitos tão nem aí, nem querem saber
Sem se envolver, esse mundo tá ficando loucão
Dadesocie, dadesocie, saber dizer
Se esse mundo ainda tem salvação

Em peça por peça que nós vai quebrando as cabeças
Não vá de testa, não importa o que aconteça
Construa seu castelo mesmo que tudo pereça
Mas que a serenidade na sua alma prevaleça
Então não perca seu ego, Joow, libere e deixe que vá
Em direção ao buraco negro a solidão encontrar
Pois aqui o seu caráter pode ser desfigurado automaticamente
Sem perceber e nesse jogo há sempre uma peça que cabe
Mantenha o ritmo antes que tudo desabe ao seu redor

Com maestria cumpadi, mas sem BO
Pra não bater vossa nave, bossas entre claves
Bolas entre as traves, me traga a nostalgia das frases de Chaves
Entre as variáveis, momentos de escassez
O negócio é manter a fé e esperar sua vez
Não venha com talvez, esperei minha vez
Tô aplicado só para ter sorte, não revés
Meus pêsames se algum de vocês
Não se entregaram para o sonho de alma e cabeça aos pés

Muitos tão nem aí, nem querem saber
Sem se envolver, esse mundo tá ficando loucão
Dadesocie, dadesocie, saber dizer
Se esse mundo ainda tem salvação
Muitos tão nem aí, nem querem saber
Sem se envolver, esse mundo tá ficando loucão
Dadesocie, dadesocie, saber dizer
Se esse mundo ainda tem salvação

Bom dia Dona Zezé
Bom?
Já, já eu pego a água, fica tranquila

Preciso de um gole de vide, preciso de um pote tinte
Preciso nas rima e batida botando minha terra de revolução
As que sugam as avenida, e assassino pelas esquines
Retido com as mina fudida, mesmo sem pé pelo calçadão
Sou o tão eu vou, os menino precisam de colo
Problemas que deixam pra trás e no rapaz só o torcicolo

Tuas letras são dois punhos juntos, luxos que eles querem
Desejo fajuto, injusto, os dito cujo já se pedem
Mamães querem botox e um filho de Xbox
Tem outra suando cóccix só pra comprar uma panela de inox (nos four)
A todos que ficam de fora só dando causada por nós
É tudo por nós, é vários neguinhos perdidos nos grotes
E a só, lost no pó, um no loló, me dá até dó
Vendo que todos tem menos idade que aquele que é neto da minha vó, ó

Só pode ser verdade tudo que o maia trouxe
O legendário é o calendário calculado e acaba hoje
Doze, doce, dança a ciranda
Que te taca da varanda de um prédio, pelo tédio
Assédio se torna rotina cogita manchando a janela de prédio
Mas sem médios usuais, com mais nasais adultérios
Drogasil, receita igual Brasil que não é sério
Estéril ao criar seus filhos sem critério
Onde seus próprios filhos com seus próprios filhos criam impérios
Em todos os cemitérios eu descarrego