Letra de 'Zé Colméia' de Derivação Bélica

Zé Colméia é uma música de Derivação Bélica cuja letra tem inúmeras buscas, por isso decidimos que ela merece seu lugar neste site, junto com muitas outras letras de músicas que os internautas desejam conhecer.

Se você tem procurado há muito tempo pela letra da música Zé Colméia de Derivação Bélica, comece a aquecer a voz, porque você não vai conseguir parar de cantá-la.

Mano, não foi em vão quando nós pisou no ringue //
Pela primeira vez em prol do rap e não do crime //
É triste saber que muitos querem a nossa queda //
Só que a nova geração crava no peito aqui é favela //

Sua moeda aqui não compra tiozão nossa postura //
Lealdade em prol do gueto nós tem, não gera dúvidas //
Pra quem ouviu, assimilou nossos relatos //
Percebeu qual é o preço do seu corpo sendo enterrado //
Sua mãe com insônia, sua mina atordoada //
Seus manos na quebrada, sentindo a sua falta //

-mas que nada, essa geração que rima morte //
-só quer ganhar ibope, dizendo ser hip-hop //

Hitchcock não sou, morou? só não me calo //
Ao ver se queimar a vida em um estralo //
Primeiro cê foi no álcool, depois foi pro cigarro //
Maconha, cocaína, tocou no crack e fim de papo //
O ser humano é fraco é verdade hein darlan //
Poucos conseguem glória no percurso a canaã //
Uma pá escreve luxúria em prol do ego, vaidade //
Aqui a geração luta por quem perdeu a face //
Na doze do pastor que conduz as ovelhas //
A base de choque, arame farpado na cabeça //
Quantas carreiras hein jão, seu nariz já percorreu //
Posso até te aconselhar, mas aí, não sou deus //
Depende de cada um, lutar, querer vencer //
Subir no ring, nocautear, e o troféu você erguer //
Quantos vi morrer, na ilusão da lotérica //
Outro dia mesmo um mano deu a ideia //

Aí zé já pensou nós de rolê na q.p ?//
De golf rebaixado e nas caixas só fc //

Pode crer já pensei trutão, só que não dá //
Catar os malotes, andar cem metros e em seguida desabar //
Não consigo nem pensar em ser pódio pro gambé //

-ele foi roubar então puxei o lucifer //

Assim que é né, é,mas desse jeito não vai ser //
Luto por um povo e esse povo vai vencer //
R.t mó respeito, romário é nós que tá //
Johnson nós é família e o bonde não vai parar //

Pode processar cuzão nós tá de volta//
Traçando em cada linha outro verso com revolta//
Cê sabe o moleque que cê questionou desde do principio//
Ta aqui em prol do pobre mostrando que o rap estar vivo//
Já pensei em abandonar, jogar tudo pro ar e cair fora//
Da desgosto pra coroa , colar com crime cheio de droga//
Mas não é em vão, no fim é meu caixão lacrado//
Lembranças no 2 do 11 e aqui jaz mais um finado//
Prossigo e vou com fé, trilhando o vale escuro//
Eis aqui o narrador que narra flores no sepulcro//
Nas ruas do cb1 humildade e respeito//
Até o fim nós é favela nego é desse jeito//
Sonha em me ver detento, amarrado igual um bixo//
E pro sistema eu deixo claro, o rap é compromisso//
Na profissão perigo prossigo sem deixar falha//
Sou mais um entre os loco que ta firme na caminhada/
E o soldado aqui não breca diante da repressão //
Parar sei que não posso, pois tudo será em vão//
O inimigo aqui ostenta e sonha com a nossa queda//
A guerra existe mesmo e no fim é só tragédia//
Primeiro é por amor, e o que vim é conseqüência//
Fama, ibope, puta, pra nós não é o dilema//
Programado pra morrer eu também sou e vou pra guerra //
Não espere versos light de quem vive nessa terra //
Firmão de coração agradeço zé colmeia//
Primo é nós que tá dos becos as vielas//

Nós é função e blinda mesmo, sua face do medo //
Uma vez dentro da guerra nós só sai no caixão preto //
Não é por dnheiro trutão, sente o veneno //
Pra quê verso massagem se tem sangue escorrendo //

Enquanto houver projétil no crânio varando a mente //
Vai ter derivação, vai ter rap consciente//
Do mais alto patamar, destrutivo poder bélico//
Colete nem blindagem te protegem dos meus versos//
Talento coletivo batalhando seu espaço//
Distante dos b.o que só te fadam ao fracasso//
Relatando a crueldade, fazendo revolução//
Nem tente nos parar somos nova geração//
Apesar da pouca idade a ideologia não nega//
O rap esta em nós homogeneizou nas células//
E se pra pagar de civic é preciso vender minha alma//
Deixa eu de havaiana no role na minha quebrada//
Não importa a diversidade, não vou mudar//
Em prol do desfavorecido vou guerrear//
Sonhar vou tentar fazer com que aconteça//
Chegar até o topo sem ter que arrancar cabeças//
Cansei dessa tristeza, do terror que agente vive//
Temer o fim do mês mais que o apocalipse//
Mas sem desanimo, é de coração//
O valor do compromisso não se mede em cifrão//
Não é fictício, sei que é assim//
To só no inicio e tem gente que quer meu fim//
Pode falar que é apológico, mesmo assim eu não me calo //
Vim pra reivindicar o que sempre nos foi negado //
Mil motivos pra parar e só por um sigo trilhando //
Enquanto pulsar sangue nas veias sigo rimando //
Sem patrocinio, incentivo... é, mas nós tá de pé //
Aqui é nós por nós e cês num rouba nossa fé //

Nós por nós mais uma junção contundente feita /
A nova geração não para de pô veneno nas letras /
Os soldados tão em cena levando no peito a sigla /
O protesto dos excluídos e o que leva a quadrilha /
Cê acha que parou ? cê vai temer quando escutar /
Que cada rima produzida faz tua vadia raciocinar /
E as coronhada de oitão que vem da tua policia /
Faz o menor encapuzado pensar em outra justiça /
Denuncia mesmo porque ameaçar não causa medo /
Das ruas do c.b.1 reação em defesa do gueto /
Levando até o tumulo a ideologia que veio do berço /
Que o respeito da favela vale mais que puta e dinheiro /
Se é impossível sonhar então traz minha pt /
Que eu não vou ficar parado vendo agente morrer /
Nem na mira da tua quadrada vou pensa em me calar /
Abracei a causa mesmo que o fim seja eu sangrar /
É quente... mais de dois mil graus queridão/
Entrei de corpo e alma por amor não por cifrão /
Me envolvi nos bangs até o fim na profissão perigo /
Mesmo que amanhã seja eu morto na lista dos homicídios /
Não paro não me canso de relatar o nosso cotidiano /
De frente da 9 não tem perdão é pipoco no seu crânio /
O chicote aqui estrala quem ver desacredita /
Não é mini serie nem novela a ficção aqui tem vida /
Decepção pra você boy os meus versos são sangrento /
Rimo violentamente por todo nosso sofrimento /
Eu sei , querem me ver morto dentro de um caixão preto /
Mas por deus tamo na guerra resistindo a ação do tempo /

Nós é função e blinda mesmo, sua face do medo //
Uma vez dentro da guerra nós só sai no caixão preto //
Não é por dnheiro trutão, sente o veneno //
Pra quê verso massagem se tem sangue escorrendo //

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