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Por 10 milhões no extremo da miséria, assumo autoria
No terrorismo informativo, por falta de estudo e comida
Aqui a essência, ensinamento do rap nacional
Não é pra ter fama usando sofrimento como degrau
Sem chance tio, tem dependentes auditivos no movimento
Aqui a voz é pelo povo, não é só palavras ao vento
Não é por vinte mil de cache que eu to nessa vida
É pra livrar os manos da policia, pericia, legista
Pro negrinho em sala de aula não ser chamado de animal
Mais toma cargo ser indigesto no planalto central
Não tenho padrão convencional do exemplar letrista
Com os verso contido de toxina, playboy se intoxica
O politico não que saber se o favelado sangra
Quer dinheiro publico abastecendo a sua conta em bahamas
Quer viajar de air france, visitar a torre eiffel
Enquanto seu filho sonha com brinquedo com papai noel
Quer que se foda, se seu barraco é invadido por ratos
Se o menino não vai pra escola por falta de calçados
Não quero hutuz, grammy, premiação da multishow
Só representar a favela porque ela é me criou
Nas madrugadas, loucura perto do precipício
Quem me salvou, foi o mesmo som que cês fala que é de bandido
A infecção coletiva, tá ativa no sangue
Prossegue os loko de bombeta, explodindo alto falante
Aqui o exército contaminado não saca os fura pro alto
Ratátá ratátá, só tomamos de assalto
Os direitos violados, é resgatado na trilha
Ratátá ratátá infecção coletiva
Aqui o exército contaminado não saca os fura pro alto
Ratátá ratátá, só tomamos de assalto
Os direitos violados, é resgatado na trilha
Ratátá ratátá infecção coletiva
Ignorei com os meus o tratado de paz, aliança
Com os fuziladores nacional, de sonhos, esperança
Não cessaram fogo, mesmo com as bandeira branca estendida
Deixou os colete dentro casa, é alvejada outra vitima
Mais criminoso que meu rap nos falantes
É os assaltantes de merenda, quem fecha escola pra estudante
Tinham que assinar 148 do código penal
Por privar educação, informação, desenvolvimento cerebral
Não acredito na alienação transmitida, via globo
Porque nosso sangue derramado, não mostra no jornal das 8
Ganhamos destaque quando matamos, estamos procurado
Com a foto ao lado, na sequencia na delegacia algemado
Quem aprisiona a rebeldia no cárcere do medo
Ver golpe em silêncio em democracia, anula o próprio direito
Morre em segredo, com ódio amenizando a raiva só
Se conformando com os parente caindo em vários b.o
Vejo os nazi, os navios negreiros, os porões de tortura
Escuto o chicote estralando nas costas, de quem tentou a fuga
Quando me calei não foi omissão, foi boicote truta
Porque me neguei a seguir a postura dos sem compromisso a luta
Sem temer o luto pelo verso, sou a bacteria inato
Que suprimi só quando minha mãe for mais uma de maio
Com crime arma de fogo, inimigo publico letal
Sem crime arma de controle rap nacional
Aqui o exército contaminado não saca os fura pro alto
Ratátá ratátá, só tomamos de assalto
Os direitos violados, é resgatado na trilha
Ratátá ratátá infecção coletiva
Aqui o exército contaminado não saca os fura pro alto
Ratátá ratátá, só tomamos de assalto
Os direitos violados, é resgatado na trilha
Ratátá ratátá infecção coletiva
A concentração não é na sala de aula, ouvindo o professor
É na espera cronometrada, dos transporte de valor
Nossa educação não exercita q.I equipado
Sem t.I especializado em cofres computadorizados
Queria uma chance pra facultar engenharia civil
Pra não desossar empresário, joga em margem de rio
No erro econômico, gera perigo iminente pra boy
Tem latrocínio porque a crise só atinge nóis
Não querem preto no escritório, gerente operacional
Só ensangüentado após os tiros, em rede social
Pra não trombar o iml ter sido igual os truta
Virei bandido musical, na aprendizagem das ruas
Vai pra analise do governo, que a tática se rompeu
Jogamos droga, fome na favela e eles ainda sobreviveu
Pra analfabetos se matar sem aprender ler e escrever
Não lotar salas presidencial, de decendentes de kinte
Pra consumar no pais, a supremacia esbranquecida
A escravidão pós abolição, lotar de pretos as penita
Só que aprendemos a lutar como os heróis em havana
Injetar informação, não balas na nossa caixa craniana
Hoje o plano não é metralhar o inimigo pra exemplo
É estudar a nível de vencer, o abismo os venenos
Mostrar que nossa infecção não adoece contaminado
Da foto de beca dos lados dos pais, orgulho entre os barracos
Aqui o exército contaminado não saca os fura pro alto
Ratátá ratátá, só tomamos de assalto
Os direitos violados, é resgatado na trilha
Ratátá ratátá infecção coletiva
Aqui o exército contaminado não saca os fura pro alto
Ratátá ratátá, só tomamos de assalto
Os direitos violados, é resgatado na trilha
Ratátá ratátá infecção coletiva
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