Letra de 'terra nostra' de Estraca

Para a terra nostra, la terra nostra
Não vou pa' a esquerda nem direita, ideologia é própria
Convoca o Estraca à Assembleia sem jornais à porta
Com foco na selfie com o Marcelo, aperto a mão ao Costa

Choca, mas com os cuidados, diz a DGS
Liga à linha 24 e faleces em SOS
Esquece, deixo o foco, mal disposto do convívio em excesso
Ayo Cabrita, tu experimenta o que é uma ida ao SEF

Chega de aventuras dum Ventura partidário
E de um comentário CM pa' fascista parlamentário
Marcelinho nosso querido, muito pouco autoritário
A passear pelo país com os impostos do meu salário

Assim é foda, Senhor Ministro
Portugal е o seu turismo, o quanto eu gosto disto
Mas quando assisto e vеjo o Costa a renegar o risco
Dum país pobre e com um Jerónimo cada vez mais rico

Sê bem-vindo ao circo

I-i-i-i-invasão, tira o cu do sofá que em casa ninguém te escuta
I-i-i-i-invasão, revolta de gerações na força da nossa luta
I-i-i-i-invasão, chega de mentiras, de jogo e malabarismo
E avisa o Parlamento que eu não vou sozinho (nah)
Armas no ar, tamos a caminho

É tanta miss, só parolos com cartazes a pedir peace
Mete a pic da manif' pa' ter likes, ser mais fixe
E o fixe do mediatismo é que amanhã já nada existe
É mais um tweet, mais um like pa' fazer esquecer a crise

E arrisco aqui dizer que é uma tuga pra gente fraca
Até santos pecadores recebem perdões do Papa
E eu explico, estes perdões não são p'ra gente barata
Circuitos, Papa Rangel com os juízos da ribalta

Então salta do barco e nada que a renda já 'tá em atraso
Com um t0 a 400 sobram 100 de um ordenado
É a Lisabona com Fernando Medina a cantar o fado
A tuga é boa pa' filhos da puta como o Berardo

Fachada, ladrões qualificados, nova saga
Pergunta ao comissário o que é que se passa lá na esquadra
A mentira, o medo e a propaganda, a nova praga
Com um canal de TV pública de opinião privada

I-i-i-i-invasão, tira o cu do sofá que em casa ninguém te escuta
I-i-i-i-invasão, revolta de gerações na força da nossa luta
I-i-i-i-invasão, chega de mentiras, de jogo e malabarismo
E avisa o Parlamento que eu não vou sozinho
Armas no ar, tamos a caminho

Come e cala o pensamento, se eu tou bem, sa foda o resto
Meto a pala inconsciente, sigo as media sem protesto
Controlo populacional, fico em casa, eu nem contesto
Nova peste, segue a linha se não quiseres chumbar no teste

Esquece, Marta Temido mais um fantoche na história
Com a graça da Graça Freitas ampolas para essa memória
Nóia, chega aos 70 com descontos pra glória
E dão 400 euros de reforma compensatória

Foda-se estes caralhos brincam mesmo com o assunto
Limpar uns quantos desde o Costa até ao seu adjunto
Trocar aqueles Mercedes caros pelos Fiat Punto
Ao ponte de pôr esses chulos a pensar em conjunto

Com a gente, talvez, talvez quem representa nunca foi exemplo
Chego a São Bento e todo o mundo é amigo ou parente
Perdões à TAP e ao BES que o povo paga a 100%
Eu quero viver como os Soares, uma vida isento

O povo sai à rua pa mostrar a força
Voltarmos a lutar pela liberdade
Invadir o Parlamento até que alguém nos ouça
Obrigá-los a viver a nossa realidade

Chega de mentiras e malabarismos
Sentado num sofá lá ninguém te escuta
Depois não venhas reclamar que o teu moralismo
Não é minha nem é só vossa, esta é a nossa luta

I-i-i-i-invasão, tira o cu do sofá que em casa ninguém te escuta
I-i-i-i-invasão, revolta de gerações na força da nossa luta
I-i-i-i-invasão, chega de mentiras, de jogo e malabarismo
E avisa o Parlamento que eu não vou sozinho
Armas no ar, tamos a caminho