Front de Madeirite é uma música de Facção Central cuja letra tem inúmeras buscas, por isso decidimos que ela merece seu lugar neste site, junto com muitas outras letras de músicas que os internautas desejam conhecer.
Se você tem procurado há muito tempo pela letra da música Front de Madeirite de Facção Central, comece a aquecer a voz, porque você não vai conseguir parar de cantá-la.
A fome não só corrói a carne, corrói a Lei Áurea
Te faz derrubar de caminhão o portão da penitenciária
Ir na ponta do pé, no cagueta dormindo
Pôr a Bic, dar um tapa, rasgar o ouvido
Antes servíamos o senhor feudal no engenho
Hoje, na feira livre de droga, servimos seu herdeiro
Pra curtição da puta do Gallery, de Porsche Cayenne
Carbonizo o adversário no pneu com querosene
Deixo a tia em baixo da mesa até a trégua dos tiros
Na Kombi da mudança em fuga com os filhos
Quem é livre na aula da professora sem magistério?
Aqui te põem no estelionato com o RG do arquiteto
Não acordo do coma induzido, então quero a gráfica
Falsificar nota de dez até com marca d'água
Se a Draco colar, fui ver a Gaviões no Anhembi
Pra deletar o resto do Ceasa que eu digeri
Deletar a assistente social que minha mãe foi procurar
Sem comida pra me criar, mandou pro conselho tutelar
Aqui o caderno é só pra desenhar o mapa
Pra levar carro pro Paraguai evitando a polícia rodoviária
O mapa da pista que o bimotor traz o cartucho incendiário
Ou pra escrever o estatuto do crime organizado
Extinguiram a compaixão do meu Aurélio
No novo Coliseu, o escravo vai matar Nero
Aqui o salto é 10 mil pés sem paraquedas
É andar na prancha, com tubarão branco à sua espera
Ao. 40 da polícia, o futuro não sobrevive
Sangra, agoniza, no Front de madeirite
Aí, tira o capacete motoqueiro!
Aqui a Beretta é o código de trânsito brasileiro
Carro só com luz interna acesa, farol baixo
Visita pro parente, só com horário marcado
O Executivo, Legislativo, Judiciário no morro
Não seguem a Constituição da Haddock Lobo
Cuzão critica: Facção é pessimista
Não sabe quanto custa 6 anos de medicina
Que eu vendo lixa na Sé, diplomado
Sem formatura em curso caro, diploma limpa rabo
Não sabe o que é sua mulher no cadeião de Pinheiros
Presa entrando com droga pra você fazer dinheiro
Pra arrumar pro advogado, tipo Maluf e Pitta
Pra uma brecha na lei pra liberdade assistida
Deixei a H. Stern sem produto na vitrine
Porque o metalúrgico, meu herói, me deu uma nota de 20
Atenção MST, uma dica
No Brasil, o Congresso é a área mais improdutiva
Tronco, pau de arara, a gôndola do mercado
Em qual método mais nefasto o pobre é torturado?
No meu radar meteorológico, tá previsto
Ciclone que vara porta de aço balístico
Na rua com pedra de brilhante que você mandou ladrilhar
Só deixando o Notebook, seu amor vai passar
Aqui o salto é 10 mil pés sem paraquedas
É andar na prancha, com tubarão branco à sua espera
Ao. 40 da polícia, o futuro não sobrevive
Sangra, agoniza, no Front de madeirite
Em vez de ser o desempregado atirando fogo no corpo
Prefiro ser o indiciado por homicídio doloso
Me espelho em Aleijadinho com a doença degenerativa
Que, mesmo sem os dedos, esculpia
Na 1ª declaração dos direitos tava escrito
Resistir à opressão, em letra legível
Queria resistir sem zelador no olho mágico
Abriu: Vai filho da puta! Deitado! É assalto!
No Telecurso da vida, o módulo tem só uma aula
Ensino fundamental é blitz falsa
É cagueta de capuz, na diligência do Decap
Com sua foto, endereço, número da identidade
É fechar com a puta, ficar atrás da cortina
Sonífero no drink e euro do cu da petroquímica
Qual é a diferença da Febem de Franco da Rocha
Pra escola que só por falta reprova?
Queria o Jô e o boy do blog, rindo da pobreza
Velando 80% da mãe porque não achou a cabeça
Grampeou meu telefone? Então põe no jornal
Pelo aroma chego no Instituto Médico Legal
Ritual de respeito aos mortos de antes da escrita
Aqui é corpo sem geladeira, jazigo da família
50 mil mortos por ano no paradisíaco Brasil
Versus 35 mil na Colômbia em guerra civil
Aqui o salto é 10 mil pés sem paraquedas
É andar na prancha, com tubarão branco à sua espera
Ao 40 da polícia, o futuro não sobrevive
Sangra, agoniza, no Front de madeirite
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