Letra de 'Outono' de Jardim do Silêncio

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Eu anestesio minh'alma
Com outra paz, que não é esta, que me resta?
Pois o céu ainda é cinza
E ainda sangram minhas chagas, minhas lastimas

Agora reservo a nós
A nuvem mais distante
Nada mais é tão preciso
Apenas mais ausente

Suas lágrimas, seu amor
Desconexos versos sem cor, sem cor
E de todo tempo que se foi
Minh'alma anda em paz

Pela treva do espírito lancei-me
Das esperanças suicidei-me rindo
Sufoquei-as sem dó
No vale dos cadáveres sentei-me
E minhas flores semeei sorrindo
Dos túmulos no pó

Que importa? quando a morte se descarna
A esperança do céu flutua e brilha
Do túmulo no leito
O sepulcro é o ventre onde se encama
Um verbo divinal que Deus perfilha
E abisma no seu peito!

Existem muitos motivos para querer conhecer a letra de Outono de Jardim do Silêncio.

Saber o que diz a letra de Outono nos permite colocar mais sentimento na interpretação.

Sinta-se como uma estrela cantando a música Outono de Jardim do Silêncio, mesmo que sua plateia sejam apenas seus dois gatos.

Um motivo muito comum para procurar a letra de Outono é querer conhecê-la bem porque nos faz pensar em uma pessoa ou situação especial.

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