Letra de 'Payada "Programa Galpão Nativo"' de Jayme Caetano Braun

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Irmandade fogoneira
Da tradição de topete
No fogão do canal sete
Nossa catedral campeira
Cantando à minha maneira
Faço a minha saudação
Com a cuia de chimarrão
Que o Glênio me ofereceu
Porque o Rio Grande nasceu
Junto de um fogo de chão

Quando a gente está distante
Assim, como estamos nós
Nós nos sentimos a sós
Como algo muito importante
Nos acossa, num instante
Uma depressão, que bate
Depois vem no arremate
O coração vem à tona
Num ponteio de bordona
Numa cordeona que bate

E a guitarra é muito mais
Do que um simples instrumento
Ela é um pedaço de vento
Na copa dos taquarais
São tonadas ancestrais
Dos tinidos das chilenas
São risadas de morenas
Nas carpas da Andaluzia
Quando a Ibéria antenascia
Com as falanges sarracenas

E os dedos do guitarreiro
Vão passeando nos fios
Lembrando os índios bravios
Do velho pago campeiro
Do índio guasca primeiro
Criado sem protocolo
Piá criado sem colo
Foi assim desde o início
Cantando meio por vício
As coisas que vêm do solo

A inclinação é tamanha
No nosso ser primitivo
Que o sacerdote nativo
Das catedrais da campanha
Tem uma magia estranha
Quando floreia a garganta
E a cada verso que canta
Com bárbara inspiração
Sempre que bate no chão
Se transforma numa planta

E ela abriga os caminhantes
De todas as longitudes
De todas as latitudes
E de todos os quadrantes
Ela dá abrigo aos andantes
Ela abriga aos passarinhos
Extraviados dos caminhos
Na busca de outros atalhos
Porque sabem que em seus galhos
Sempre há lugar pra outros ninhos

Aproveitando a visita
Eu trago meu abraço
A este fogao gauchaço
Onde a leyenda palpita
No meu estilo jesuita
De payador da coxilha
Dizendo à minha familia
Para o rio grande e o meu povo
Que lancei um disco novo
Outro da minha tropilha

É o mais novo, é o mais dengoso
Tem as baldas de criança
Mas dentro em pouco se amansa
Vai deixar de ser sestroso
Emparelhei bem o toso
Como fiz com cada filho
Ele vai seguir o trilho
Do payador curandeiro
Que além de ser missioneiro
É como o pai, andarilho

Doce de rédea, e de canto
Há de andar tenho certeza
Sempre de pupila acesa
Num trabalho, num arranque
E honrar meu cabelo branco
Que nao rejeita um convite
Vai dar bom, tenho palpite
Em todas as ocasiões
Porque nasceu nas Missões
E tem a marca da Acit

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