Letra de 'Já O Tempo Se Habitua' de José Afonso

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Já o tempo se habitua
A estar alerta
Não há luz Que não resista
À noite cega
Já a rosa Perde o cheiro
E a cor vermelha
Cai a flor Da laranjeira
À cova incerta

Água mole Água bendita
Fresca serra
Lava a língua Lava a lama
Lava a guerra
Já o tempo Se acostuma
À cova funda
Já tem cama E sepultura
Toda a terra

Nem o voo Do milhano
Ao vento leste
Nem a rota Da gaivota
Ao vento norte
Nem toda A força do pano
Todo o ano
Quebra a proa Do mais forte
Nem a morte

Já o mundo Se não lembra
De cantigas
Tanta areia Suja tanta
Erva daninha
A nenhuma Porta aberta
Chega a lua
Cai a flor Da laranjeira
À cova incerta

Nem o voo Do milhano ...

Entre as vilas E as muralhas
Da moirama
Sobre a espiga E sobre a palha
Que derrama
Sobre as ondas Sobre a praia
Já o tempo
Perde a fala E perde o riso
Perde o amor

O motivo mais comum para querer conhecer a letra de Já O Tempo Se Habitua é que você gosta muito dela. Óbvio, não é?

Se a sua motivação para ter procurado pela letra da música Já O Tempo Se Habitua foi porque você adora, esperamos que você possa aproveitar cantando-a.

Um motivo muito comum para procurar a letra de Já O Tempo Se Habitua é querer conhecê-la bem porque nos faz pensar em uma pessoa ou situação especial.

Aprenda as letras das músicas que você gosta, como Já O Tempo Se Habitua de José Afonso, seja para cantá-las no chuveiro, fazer seus covers, dedicá-las a alguém ou ganhar uma aposta.

Lembre-se que quando precisar saber a letra de uma música, você sempre pode contar conosco, como aconteceu agora com a letra da música Já O Tempo Se Habitua de José Afonso.