Letra de ' Cicatrizes de Concreto ' de Luiz Eduardo de Carvalho Costa

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Nas vielas apertadas, o suor no rosto queima
Onde o futuro é curto e a miséria te condena
Criança na esquina, já brinca de guerreiro
O sonho é ter um fuzil, não mais um travesseiro

A droga circula fácil, é o ouro da favela
Enquanto o sangue escorre, irmão, ninguém mais zela
Corpo no chão, é só mais um na estatística
Pra polícia corrupta, vida é só uma ficha

Mente vazia, só quer ganhar poder
O moleque quer ser o dono, o chefe do morro, sem se perder
Cocaína nas festas, funk alto até a Lua
E no beco escuro, alguém paga com a sua

Favela grita, o som do sofrimento é claro
Entre o sonho e a bala, quem sai ileso é raro
Violência é rotina, irmão, ninguém se ilude
Aqui o pecado é viver, a sentença é ser rude

A mulher na favela é forte, mas sofre sozinha
Entre o fogo cruzado e o assédio na linha
Relação a troco de grana, não tem escolha
Se vender ou morrer, essa é a cartilha que se colha

Na cama o desejo se mistura com medo
O prazer é fugaz, mas o pavor é segredo
Entre tiros e corpos, não tem espaço pra amar
Cada esquina um bordel, só resta se calar

O menino cresce rápido, vira homem na marra
Aprende na rua que a sorte é quem dispara
Sexo fácil, dinheiro sujo, sem futuro
A vida vai passando enquanto ele atira no escuro

Favela grita, o som do sofrimento é claro
Entre o sonho e a bala, quem sai ileso é raro
Violência é rotina, irmão, ninguém se ilude
Aqui o pecado é viver, a sentença é ser rude

O ciclo se repete, é miséria sem fim
Quem ganha é quem mata, quem sobrevive é assim
O barraco tá lotado, a TV mostra ilusão
Enquanto no morro o terror é a missão

O governo não sobe, só desce pra fazer cena
Promessa na eleição, mas depois ninguém mais pena
O menino sonha com grana, quer o carrão
Mas pra isso tem que matar, ser leal à facção

Moleque franzino, fuzil nas costas
Do lado dos “grande”, ele segue a aposta
Na esquina tem a boca, na pista tem o bonde
Na mente tem o medo, mas o crime responde

Pra quem cresce aqui, irmão, o futuro é bandido
Ou morre no chão ou termina iludido
A paz é um sonho, distante da favela
Enquanto o baile rola, a guerra não cessa

Favela grita, o som do sofrimento é claro
Entre o sonho e a bala, quem sai ileso é raro
Violência é rotina, irmão, ninguém se ilude
Aqui o pecado é viver, a sentença é ser rude

E a favela respira, mas sufoca no veneno
Cada esquina uma escolha, um futuro pequeno
A vida vale pouco, aqui quem manda é o aço
Sobreviver é a meta, no meio desse espaço

O amor se perde, a dor é constante
Na selva de concreto, ninguém é mais gigante
Se olha no espelho, vê o que cê se tornou
Na favela o poder mata, o sonho se apagou

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