Letra de 'Retrato do João Cuiudo' de Luiz Marenco

Se você tem procurado há muito tempo pela letra da música Retrato do João Cuiudo de Luiz Marenco, comece a aquecer a voz, porque você não vai conseguir parar de cantá-la.

Você adora a música Retrato do João Cuiudo? Não consegue entender bem o que ela diz? Precisa da letra de Retrato do João Cuiudo de Luiz Marenco? Você está no lugar que tem as respostas para seus anseios.

Vaqueano de campo e mato, limpo de marca e de mango
Gavião Mouro com Chimango, mamangava, unha de gato
Mais preso que um carrapato nas lidas do pastoreio
O Sol rachou pelo meio quando pintou meu retrato

E, apesar de tudo isso, rumbeando para o futuro
Naquele balanço duro, como trote de petiço
Benzido contra feitiço, sem jamais virar o coxo
No mais terrível arroxo, sigo no mundo aprendendo
E jamais ando dizendo que nasci de bago roxo

Nasci feio como um susto, parido com pêlo e tudo
Filho da Dona Nicácia, neto do véio trançudo
O chinaredo do rancho me chama de João Cuiudo
O chinaredo do rancho me chama de João Cuiudo

No bagual de mais corincho, sento as garra e quebro galho
E saio mais entonado do que conde de baralho
Cansei de acabar bochincho cortando a gaita num talho
Cansei de acabar bochincho cortando a gaita num talho

Encilho até lixiguana depois que peço a bolada
Me grudo se me dá gana, me solto quando me agrada
Lembro até uma castelhana que trouxei numa dentada
Lembro até uma castelhana que trouxei numa dentada

Que me importa o macheril quando a volta se desmancha?
Nos mais taura, dou de fio, nos mais fraco, dou de prancha
Já é parte do meu feitio ficar de dono da cancha
Já é parte do meu feitio ficar de dono da cancha

Se me falta água de cheiro, me tapo de creolim
Não é culpa de ninguém, foi Deus que me fez assim
E há sempre um lote de China correndo de atrás de mm
E há sempre um lote de China correndo de atrás de mm

A cordeona que eu floreio numa vaneira jesuíta
Se encordoa no rodeio que nem teto de mulita
Como é que um índio tão feio toca marca tão bonita?
Como é que um índio tão feio toca marca tão bonita?

A guitarra que eu ponteio com esses dedos de veludo
Se acomoda sem receio no meu peito cabeludo
E o verso sai como veio da alma do João Cuiudo
E o verso sai como veio da alma do João Cuiudo

Tanta coisa nasce linda, depois não tem serventia
Se feiura fosse crime, o feio não existia
Se eu não prestasse pra nada, ficava pra tirar cria
Se eu não prestasse pra nada, ficava pra tirar cria

Existem muitos motivos para querer conhecer a letra de Retrato do João Cuiudo de Luiz Marenco.

Quando gostamos muito de uma música, como pode ser o seu caso com Retrato do João Cuiudo de Luiz Marenco, desejamos poder cantá-la conhecendo bem a letra.

Saber o que diz a letra de Retrato do João Cuiudo nos permite colocar mais sentimento na interpretação.

Sinta-se como uma estrela cantando a música Retrato do João Cuiudo de Luiz Marenco, mesmo que sua plateia sejam apenas seus dois gatos.

Você está discutindo com seu parceiro(a) porque entendem coisas diferentes ao ouvir Retrato do João Cuiudo? Ter à mão a letra da música Retrato do João Cuiudo de Luiz Marenco pode resolver muitas disputas, e esperamos que assim seja.

É importante notar que Luiz Marenco, nos concertos ao vivo, nem sempre foi ou será fiel à letra da música Retrato do João Cuiudo... Então é melhor se concentrar no que a música Retrato do João Cuiudo diz no disco.