Letra de 'Rancho de Vidraça' de Mano Lima

- A gente somos cada um um universo!
Disse uma prenda num princípio de namoro
Eu disse a ela: - Venho do Rio Grande véio
Da tropa alçada e dos índio' marca touro

O meu bigode tá branco não é do tempo
Bombeia bem que isso é farinha de mandioca
Eu me criei só com tutano de chibo
E galopeando cuiudo com massaroca
Eu me criei só com tutano de chibo
E galopeando cuiudo com massaroca

Ela me disse: - Há momentos maior aqueles
De circunstância e de principalmente
A gente tem que manter o nível e a cultura
Pras criatura não pisar em riba da gente

Eu disse a ela: - Só o que me cruza por riba
É alguma égua quando, às vez, prancha comigo
Sai corcoveando, se queixando campo afora
Igual muié quando apanha do marido
Sai corcoveando, se queixando campo afora
Igual muié quando apanha do marido

E assim, se fomo naquela seca baguala
De laranjóides e de pessigueróides
Eu dando pau tipo bicho em égua aporreada
E o namoro se ajeitou bem nos conforme

E assim, se fomo naquela seca baguala
De laranjóides e de pessigueróides
Eu dando pau tipo bicho em égua aporreada
E o namoro se arrumou bem nos conforme
Eu dando pau tipo bicho em égua aporreada
E o namoro se arrumou bem nos conforme
E o namoro se arrumou bem nos conforme
E o namoro se arrumou bem nos conforme
E o namoro se arrumou bem nos conforme
E o namoro se arrumou bem nos conforme
E o namoro se arrumou