Letra de 'Sobre La Arena' de Pablo Alborán

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Y esa forma de mirar
ue tienen tus ojos verdes,
y esa manera de andar
que a mí tanto me entretiene,
sabes que te quiero
aunque seas mi muerte,
olé, olé.

Desde que te vi ya me rasgaste el alma,
cuando me impregné de la luz de tu cara,
y ahora que te tengo cerca
y estás en mi cama
quisiera quererte tanto, tanto y tanto,
hasta que llegue el alba.

Cerca del río donde duermen los barcos
siempre hace frío, frío, frío,
cerca del río donde vengo a buscarla
siempre hace frío cerca del río
donde duermen los barcos.

Sobre el arena con su sonido,
y ecos de voces del mar bravío,
del mar bravio, ecos de voces,
del amor mío, del amor mío, del amor mío.

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