Letra de 'Poetas da Luz (part. Escurinho, Totonho e Os Cabra)' de Preto

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Uh ere, Uh ere, Uh ere re
Uh ere, Uh ere, Uh ereee
Uh ere, Uh ere, Uh ere re
Uh ere, Uh ere, Uh ereee

Ei Homem
Ah é isso negrada, tomamo
Não estamos aqui no estado de soberano
Não é um desafio pra uma rima
Nosso trajeto da caatinga à metropóle
Intermedia nossa sorte
Acerto na mira, a macumba da nega véia explode
A metáfora mentira
Bem aventurados, os fracos, que de tanto levar sopapos
Condicionam a sua presença, a melancólia existencia
Dos fortes. Chegue!
Poste, Size! Eu quero estourar meus versos

Oooooh, meu Deus!

Um Poeta bohemio, do rap ao carnaval
Mostrando swing em cima da instrumental
Meu canto falado que foda na mensagem
Como o bom e velho samba que pede passagem
Cartola Paulistano - Adoniran Carioca
Saudando a Mangueira e a Nossa Maloca
Maluco bom, de Itaquera pro mundo
Poeta das ruas tambem sou Malungo
Meu Negro Espirito é Bonito de se olhar
Minha Malocage vem de qualquer lugar
Com Dona Preta, ninguém reclama
Se ela chega, Ciranda Bacana
Nessa Ciranda de Maluco de tempos modernos
Desafogo versos para serem eternos
Sempre no Escurinho, nunca na escuridão
Minha adoração e eterna gratidão
Poetas são Luz, e não a escuridão

A Realidade é bem pior do que a ficção
E não tem rock, e não tem choro
Não tem samba e nem baião
A Realidade é bem pior do que a ficção
E não tem rock, e não tem choro
Não tem samba e nem baião
Já não me sinto nem, um cabra da peste
Ei homem
E não me sinto nem no Sul, nem no Nordeste

Eu quero estourar meus versos na parede
E nela pendurar minha rede
Instalar sistemas mais ousados
No chip da minha sensibilidade

Quando o bode berra, quando a poica tosse
Quando a poica torçe o rabo e quando o bode berra
Quando o bode berra, quando a poica tosse
Quando a poica torçe o rabo e quando o bode berra
Quando o bode berra, quando a poica tosse
Quando a poica torçe o rabo e quando o bode berra
Quando o bode berra, quando a poica tosse
Quando a poica torçe o rabo e o bode berra
O Mal se enterra, só a esperança que nunca morre
Quando o bode berra e a poica torçe o rabo
Quando o bode berra a poica torçe o rabo
Só o mal morre, só o mal morre
A esperança não!
Só o mal morre, só o mal morre
A esperança não!
Já não me sinto nem um cabra da peste
Ei homem
Já não me sinto no Sul nem no Nordeste
A Realidade é bem pior do que a ficção
E não tem rock e não tem choro
Não tem samba e nem baião. Oh!

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