Letra de 'Sol Em Escorpião' de Quixote

Estremeci, sorri, molhei, chovi
E de lembrar que eu me contraí ah
Mas eu não foquei, em você eu não foquei
De repente escorregou a mão e tey
Desceu junto com a água sua mão que me desidrata
Sua boca loca que me tasca um beijo bom
Que termina com nós dois se enrolando no colchão
O que por dentro nós já sabe por fora é só desague

Crente que a luz, quente seduz
Vem de ventre em polpa
Me engole sem usar a boca, me fode essas coxa
Descobre o laço onde me encaixo aperto os cachos
Cai no mar de lábios de boca rotação, translação
Transas são conexões entre o suspiro e a ação, superação
É larga a cama no meio da inundação leve lembrança de
Chuva, molhada dedos, toque, razão, tesão, rasga colchão

Foda-se transa no chão
Ainda escuto o seu não para, pulsando na minha mão
O tempo é rei eu sei, clt é foda meu bem
Te trombo no próximo sarau
Slam semana que vem deixa que o quente me faz bem
Colori, kariri senti o gosto do calor que tu tem
Deixa que eu queimo um, porém tu indica a sativa
Mas viva baseado sempre no que tem sei
Quem tá comigo, mesmo no perigo eu virei vício

Meu oficio é virar noite, se eu bola pastel
Cê rebola comigo? É que eu tô vivo
Cada passo fala mais do que eu te digo
Me abrigo, te abraço, lindo teu black, teus traço
Afetem-se que eu vou, cozinhem-se que eu tô
Enquanto ginga, encanta, dança numa volta de metrô negou, parou

Perdeu, na real ganho
Assalto com corpo amado mais linda do que o cês dito
Já diria meu amigo carú 70% do meu corpo é água os outros
30 é desejo hoje eu sou 50% água e os outros 50 quer teu beijo
E eu vou parar por aqui, vou deixar assim
Porque depois do seu beijo, poderia não ter fim