Letra de 'Linha de Produção' de Realidade Criminal

Secou o sangue que enriqueceu um nicho especifico
Deixando resiliente quem passou pelo perigo
No modulo retroativo e punicao pro omisso
Que formou opiniao sobre sangue escorrido

Não tem história canonica, pra monta roteiro
Nem ator experiente pra interpreta o mensageiro
Sem milagre de SAINT ROCH barrado na fronteira
Entre o inferno e o céu a morte e verdadeira

Não e como Seymour Hoffman coadjuvante
Na linha de montagem lágrima impactante
Vou monetizar cabecas arrancada no sumario
Justificando era pedofilo o arrombado

Sou a existencia do julgamento the Street
A rua ensina cusao? Conheca seus limites
Não vendo ideia que vamos vencer a guerra
Se ainda somos incapaz de evita o terror havera

A cada membro deslocado, vejo o notorio
Que somos evidenciados pelo ato improprio
Que fez o BOPE invadir a favela
Deixando cheiro de morte a sua espera

Na linha de producao somos cadaveres sem vida
Questionando infinidades em burocracia
Assassinos de terno e gravata ditam as regras
A cada disparo uma história se encera

Na linha de producao e so corpos sem vida
Sem registro sem a real perspectiva
Deixa sangra aquele que ti julgou
Mas não se cale perante as mentiras e dolo

Na linha de producao e so corpos sem vida
Sem registro sem a real perspectiva
Deixa sangra aquele que ti julgou
Mas não se cale perante as mentiras e dolo

2 de novembro, lembro dos embalsamados
Os indiciados, o choro das mães de maio
Quantos corpos, quantas familias, perderam suas vidas
Na mão do crime, na mão de policia

Canto somente o que vejo, percebo e vivo
A dor da alma que desfalece até o mais rico
Muitos anos de estrada, pra canta o que tá na alma
Respirando odores putrificado e condolencia

A cada estrofe narrada, 100 litros de lágrimas
Quando lembro das chacinas que levou várias almas
Sem homenagem postuma, com tiros de cadetes
Mais vai ter enterro de mais um indigente

Não e justo que, vivemos e imperfeicao
Esgotos a céu aberto não comove o playboizao
Aqui não vai ter protesta sem coerencia
Vou me policia, na base da sapiencia

Entendi o porque, somos divergentes
Democracia, que amputou a única verdade
Somos objeto que governo, enterra vivo
Destilando odio, sou a favor do oprimido

A massa operante gera enterros presumido
Com milhares de estupro coletivos
Seja Benvindo a odisseia dos excluidos
Esse e meu mundo, porque entendo quem tá sofrendo

Na linha de producao e so corpos sem vida
Sem registro sem a real perspectiva
Deixa sangra aquele que ti julgou
Mas não se cale perante as mentiras e dolo

Na linha de producao e so corpos sem vida
Sem registro sem a real perspectiva
Deixa sangra aquele que ti julgou
Mas não se cale perante as mentiras e dolo