Letra de 'Códigos' de $ifra

Não adianta mentira
Pra que isso agora
Se é só por desejo
Depois pode I embora
E nem me liga
Essa única dica
Te encontro em outra
Eu saio pra fora
Fumo pra passar as horas
Vejo movimento e
Senhor que passa
Bike Camelo
Com freio chora
Abafo com fone
Do grave que estora
Eu caminho
Se liga estraga meu som
Fingi que ele não toca
Contínuo sem rumo
Mais sei onde vago
Vago por becos
Eu Não to de toca
Se liga de novo eu vou te que atender

Alô
Já falei que eu não to legal
To entrando em outra
Ta chegando o trem
To ruim o sinal
Não, eu não vou espera outro
Talvez eu me jogue
Na linha
E assuma que ninguém ligou
E essas vozes são minhas e eu cavei o poço

Cê só quer meu bem
Eu não sou o mesmo eu já matei o outro
E o que que tem
Sou único que pode corta a corda do pescoço

No quarto mil fita, cansaço
Um quadro me lembra o passado que ainda não pago
Eu tenho sonhado digo que to vivo
Venço o cansaço mesmo sem sorriso
Jogando um chá no papel, admirando a cor do céu
Um velho idoso deu bom dia, perguntou sobre minha vida
Qual o problema eu não sabia

Saio de casa
Guardo minha alma
Fazer de mim uma máquina
Códigos que eu não vou desvendar
Hoje sai sem calma

Quanto pesa ta aqui?
Lembra que te falei
Depois que embarca é sem volta
Depois que empata não chora

Entre loucos e “caretabs”
Eeu que me sai mais que bem!
Sabotei fiz do mal que passei
Que passei, sua luz
Dentro de um princípio
E vivendo bem como um rei
Pra nem de serviçal te servir
Pode pá um dia fui réu

Nunca mais nunca mais
Nunca mais vocês vai vim me humilhar
Prometi pra mim mesmo
Meu pivetinho vai ser super boy

Hoje me pagam em inhem vai lá sabe qual que é
To sofrendo pra caraí
Mas deixa vim deixa vim se fuder

Mataram o Lu e o Alisson “ooooh” não Deus
Outro sonho no barulho do fuzil
Adormeceu lá no rio

Vim pra um convite novo
Pra escrever em outro novo
Num puta de um beat chave
Com alguns amigos brancos
$Ifra na House, Mura no grave

Raillow Naruto monstro
Eu numa de black & white
Respeita a moça viu moço
Que todo respeito que vai
Na mesma proporção a arrogância
Vem e eu to como

“Loko” pra lançar meu cômodo
Num terreno nem que seja um terreno dos outro
Sem um endereço fixo numa casa
De pau não não se é loko

Querem me prender de novo
Só se for em outro artigo bem mais leve
Numa sonegação de imposto

E a caneta do neguinho
Ssegue causando mais estrago
Que arma de fogo
$Ifra obrigado o convite
Agradeço qualquer fita pode liga nóis de novo

Primeiramente respeita é morador do morro!

Saio de casa
Guardo minha alma
Fazer de mim uma máquina
Códigos que eu não vou desvendar
Hoje sai sem calma

Quanto pesa ta aqui?
Lembra que te falei
Depois que embarca é sem volta
Depois que empata não chora