Letras de Músicas de Macunaíma

Você adora as músicas de Macunaíma? Aqui você encontrará as letras das músicas de Macunaíma para que possa cantá-las em alto e bom som, fazer suas próprias versões ou simplesmente entender bem o que dizem.

Compilamos todas as letras de músicas de Macunaíma que conseguimos para que aqueles que, como você, buscam músicas de Macunaíma, as encontrem todas em um só lugar.

Você vê a música que gosta nesta lista de músicas de Macunaíma?

Aqui você poderá descobrir quais são as músicas de Macunaíma mais procuradas.

  1. Beira do Mar
  2. Ginga na Areia
  3. Linda Brasília
  4. Minha Saudade
  5. Que a Onda nos Leve
  6. Tudo Bem
  7. Verão

Macunaíma, o herói sem nenhum caráter é um livro publicado em 1928 pelo polímata brasileiro Mário de Andrade, considerado a sua obra-prima. Escrito em pouco tempo mas fruto de pesquisas anteriores que o autor fazia sobre as origens e as especificidades da cultura e do povo brasileiro, narra a história do herói índio Macunaíma desde seu nascimento na selva até sua morte e transfiguração, uma trajetória movimentada e aventuresca em que é ajudado por seus irmãos e outros personagens, em busca de uma pedra mágica, o muiraquitã, que havia recebido de seu grande amor, Ci, a Mãe do Mato, mas que fora perdida e acabara em posse de Piaimã, um gigante comedor de gente que vivia como abastado burguês em São Paulo. A obra é de difícil classificação no sistema dos gêneros literários, sua estrutura tem elementos de muitos gêneros combinados, mas é muito elogiada como um experimento linguístico e literário extraordinariamente original e bem-sucedido, que esconde sua erudição na aparente facilidade com que integra modos de falar e elementos de crônicas, lendas, ditados e contos folclóricos de todo o Brasil em uma narrativa coerente, vigorosa, ágil e cativante. Também é admirada como uma penetrante reflexão sobre a cultura e sociedade brasileira, sua história, seu presente e seu destino. O mítico e o mágico fluem livremente ao lado da realidade concreta e muitas vezes a transfiguram, impregnando-a de novos significados. O protagonista é um personagem tão complexo, imprevisível e pouco definível quanto o formato da narrativa, alterna entre momentos de aguda perspicácia e estupidez, entre mansidão e brutalidade, entre grandeza e vilania; é, com efeito, um ser sobre-humano, dotado de poderes mágicos, e vive operando prodígios. Seu caráter e moralidade fora dos padrões, em particular, bem como sua sexualidade exuberante e irrefreada, têm sido objeto de intensa exploração crítica e debate. O livro hoje é largamente conhecido no Brasil, e seu protagonista saiu das suas páginas para ir viver no imaginário coletivo da nação, tornando-se um ícone popular. Na mídia e na cultura popular formou-se uma persistente imagem de Macunaíma como um retrato do "brasileiro médio" e seu modo de viver e entender o mundo, geralmente enfatizando traços negativos de preguiça, inconstância, libertinagem, covardia e pouca confiabilidade, mas para a maioria dos críticos recentes essa visão é um estereótipo pouco fiel à realidade. É verdade que a acidentada e excitante carreira do herói acaba em uma grande derrota: ele perde tudo ao que dava valor e tudo que dava sabor à sua existência, perde seus amores, sua família, seu império, e toda sua tribo se extingue; no final, solitário e desiludido, deixa o mundo e vai para o céu, transformando-se numa constelação. Porém, reivindicando a diversidade e miscigenação que marcaram a formação do país, normalizando o imprevisto, e incorporando a liberdade, a imaginação, a poesia e o maravilhoso ao cotidiano, ele tem sido entendido pelos pesquisadores muitas vezes como um "anti-herói", um símbolo da resistência ao colonialismo, à massificação, à homogeneização e à higienização étnica e cultural, aos preconceitos e discursos hegemônicos; um contraponto ao racionalismo frio e desumanizante, ao mundo das convenções, das regras fixas, dos horários rígidos e dos valores supostamente eternos e universais, cuja mensagem permanece viva e pertinente para o presente. A controvérsia, de fato, cercou a obra desde seu lançamento em 1928, surgindo em um momento em que os intelectuais modernistas procuravam tanto descobrir como redesenhar a "verdadeira" identidade nacional, trabalhando num contexto conservador, enfrentando a herança ainda muito viva do passado monárquico e colonial, e lutando para abrir um caminho legítimo e novo para um futuro que não discerniam com clareza. A volumosa bibliografia crítica que Macunaíma produziu e produz — sendo um dos livros brasileiros mais estudados de todos os tempos — é repleta de polêmicas sobre o seu significado, seus aspectos estéticos e suas implicações morais, culturais, políticas, históricas e sociais. Porém, a crítica o reconhece consensualmente como uma obra-prima e como um dos maiores marcos do Modernismo literário brasileiro, se não o maior. É obra muito estudada também por pesquisadores estrangeiros e foi traduzida para várias línguas. Tendo-se tornado uma das obras canônicas da literatura brasileira, já foi adaptada para o cinema, os quadrinhos e o teatro, e serve como frequente referência em vários domínios artísticos e culturais.

Pode ser que você não seja um grande fã de Macunaíma, talvez esteja aqui por apenas uma música de Macunaíma que gosta, mas dê uma olhada no resto, elas podem te surpreender.

Recomendamos que você visite todas as letras de músicas de Macunaíma, pode se apaixonar por algumas que ainda não conhecia.

Costuma acontecer que, quando você gosta de uma música de um grupo ou artista específico, goste de outras músicas deles. Então, se você gosta de uma música de Macunaíma, provavelmente gostará de muitas outras músicas de Macunaíma.

Analisar as letras das músicas de Macunaíma pode ser muito divertido e, se você gosta de compor, pode ajudá-lo a encontrar fórmulas para criar suas próprias composições.

Esperamos que você goste destas letras de músicas de Macunaíma, e que sejam úteis para você.