Letra de ' De Praxe II ' de Maumbu

Ó, ó, ó pode chegar na vibe que é gratuita
Nossa banca é forte, não desacredita
Não sei qual vai ser a fita, mas já sei que
Na mente mais uma chacina, outra carnificina
Abastecido já com dois maços de nicotina
Saio de casa com o light em brasa
Bombando Dillaz na direção da laje ou Praça
Com os parça, fumaça a vera
Show Business refrescando nossa atmosfera
Quer mais o que junto com todos esses fera?
Espera! Pode constar no porta-mala do Peugeot
O flagrante vai tá lá pra ser aberto e eu vô que vô
Goela abaixo, encaixo o gole misturado com a cevada
Calejado não é de ontem, vambora pra outra rodada
Dada a largada, vou chega em casa só amanhã
Só não vou chegar mais tarde como chega o Hartmann
Maumbu desde os primórdios, DiSilva junto com o Sam
É minha firma, não cisma, na rima o clima é paz com a Clã

Reviravolta acaba e hoje eu sei quem sou
No espelho da alma o bem se revelou
Desinfetando a rotina, que já saturou
Nostralaje, nossa firma, se unificou
De olhos abertos me fiz observador
R.A.P, é papo reto, e nunca se entortou
Nessa cinza savana, quem que se salvou
Com uma dose e minha dama lá em sampow

Veste o capacete, Maumbu tá na cena e várias pedras vão voar
Meu zip da crema, me passa uma seda e mais um copo pra brindar
Mundo é maior, não vai limita, com problema
Quem que ser um gangstar? Aqui ninguém quer ser estrela
Causa e efeito revalam o peso, e pelo o que eu vejo
Peço que voltem para essência, seu pessimismo dispensa
Sinto firmeza onde eu piso e daquilo que ponho na mesa
Traz ice, gelo e cerveja, que o ensaio hoje é na laje
Os que ficaram eu conto nos dedos, quantos que foram de passagem
O mesmo nome, a mesma mensagem, o mesmo bonde, a mesma viagem
Os mesmos moleques trampando pesado, nois chega com ideia não manda recado
Levada mocada causando estrago, nosso futuro é incerto, então deixa outro bolado
A realidade se tornou meu inimigo
Meus ideis me fazem um alvo, continuo, mas
Tudo que fiz, foi ser um menino que não seguiu os demais
Tanto faz, praises for the most high!

Reviravolta acaba e hoje eu sei quem sou
No espelho da alma o bem se revelou
Desinfetando a rotina, que já saturou
Nostralaje, nossa firma, se unificou
De olhos abertos me fiz observador
R.A.P, é papo reto, e nunca se entortou
Nessa cinza savana, quem que se salvou
Com uma dose e minha dama lá em sampow

E como de praxe, flagrei a maldade
Bonde gangueragem, maloca garagem
Que é assim que nois age
Maumbu pilacagem, então sente essa vibe
Só zica do baile, chinês de viajem
Não tô de passagem, entorno na night
Piriquita se abre, cafajeste me veste
Eu arranco seu lacre, sou ponta de strike
Passamos de fase, querem me arrasta pro psiquiatra
Y all, y all falo nada
Fresstylero, ligeiro, ganjeiro, com a brisa acumulada
Quem canta seus males espanta
E quem não dança, segura a criança, já dizia o velho Tim
Eaeee? Então faz assim, resgata o copo e suco que eu afano o gin
Na muquina, na mocada meu parça, só de quebrada
Então segura o rojão e aperta a pampers maurício
Que meu bonde não tem ramelão
Sou rimador, galego do zoio claro, "oooh que barato"
Mais na gargalada de vinte segundo de voca, guela baixo
Se não aguenta tá ligado, então fica ligeiro
Só tem copo de requeijão, que as taça virou cinzeiro

Reviravolta acaba e hoje eu sei quem sou
No espelho da alma o bem se revelou
Desinfetando a rotina, que já saturou
Nostralaje, nossa firma, se unificou
De olhos abertos me fiz observador
R.A.P, é papo reto, e nunca se entortou
Nessa cinza savana, quem que se salvou
Com uma dose e minha dama lá em sampow