Letras de Músicas de Ana Moura

Compilamos todas as letras de músicas de Ana Moura que conseguimos para que aqueles que, como você, buscam músicas de Ana Moura, as encontrem todas em um só lugar.

Encontre aqui as letras das suas músicas favoritas de Ana Moura.

Você vê a música que gosta nesta lista de músicas de Ana Moura?

  1. A Saia da Carolina
  2. A Fadista
  3. Desfado
  4. O Meu Amor Foi Para o Brasil
  5. Tens os Olhos de Deus
  6. Dia de Folga
  7. E Tu Gostavas de Mim
  8. Andorinhas
  9. Arraial Triste
  10. Despiu a Saudade
  11. Esta Noite
  12. A Voz Que Conta A Nossa História
  13. Águas Do Sul
  14. Amor Afoito
  15. Até Ao Verão
  16. Búzios
  17. Caso Arrumado
  18. Como Uma Nuvem No Céu
  19. Leva-me Aos Fados
  20. Moura Encantada
  21. Não Hesitava Um Segundo
  22. O Fado da Procura
  23. Ouvi Dizer Que Me Esqueceste
  24. Por Minha Conta
  25. Por Um Dia
  26. Que Dizer de Nos
  27. A Fadista
  28. A Minha Casinha Giga
  29. A Minha Estrela
  30. A Penumbra
  31. A Sós Com A Noite
  32. Agarra em Mim
  33. Agora é que é
  34. Aguarda-te Ao Chegar
  35. Águas Passadas
  36. Ai Eu
  37. Amor de uma noite
  38. Amor Em Tons de Sol Maior
  39. Ao Poeta Perguntei
  40. Às Vezes
  41. Até ao Fim
  42. Até Ao Fim do Fim
  43. Através do Meu Coração
  44. Bailinho À Portuguesa
  45. Because I Want You
  46. Casaço
  47. Clandestinos do Amor
  48. Com a Cabeça Nas Nuvens
  49. Como Nunca Mais
  50. Como o Tempo Corre
  51. Creio
  52. Critica da Razão Pura
  53. Cumplicidade
  54. De Quando Em Vez
  55. Dentro da Tempestade
  56. Desculpa (Seria Quase Voz)
  57. E Viemos Nascidos Do Mar
  58. Endeixa
  59. Eu Quero
  60. Fado Afoito
  61. Fado Alado
  62. Fado da Água
  63. Fado Da Procura
  64. Fado Dançado
  65. Fado Das Águas
  66. Fado Das Horas Incertas
  67. Fado De Pessoa
  68. Fado Menor
  69. Fado Varina
  70. Fado Vestido de Fado
  71. Flor De Lua
  72. Guarda-me a vida na mão
  73. Hoje Tudo Me Entristece
  74. Jacarandá
  75. Jardim da Saudade
  76. Lavava No Rio Lavava
  77. Loucura
  78. Maldição
  79. Mapa do Coração
  80. Mázia
  81. Meu Triste, Triste Amor
  82. Mouraria
  83. Na Palma da Mão
  84. Nada Que Devas Saber
  85. Não É Um Fado Normal
  86. Não Fui Eu
  87. Nasci P'ra Ser Ignorante
  88. Ninharia
  89. O Espelho de Alice
  90. O Fado das Mágoas
  91. Ó Meu Amigo João
  92. O Que Foi Que Aconteceu
  93. Os Búzios
  94. Os Teus Olhos São Dois Círios
  95. Passos Na Rua
  96. Por Que Teimas Nesta Dor?
  97. Porque Teimas Nesta Dor
  98. Preso Entre o Sono e o Sonho
  99. Primeira Vez
  100. Quando o Sol Espreitar de Novo
  101. Que Dizer de Nos
  102. Quem vai ao Fado
  103. Rosa Cor-de-rosa
  104. Rumo Ao Sul
  105. Sabe Deus
  106. Se Acaso Um Anjo Viesse
  107. Sou do Fado, Sou Fadista
  108. Sou Filha Das Ervas
  109. Talvez Depois
  110. Vaga No Azul Amplo Solta
  111. Vai De Roda Agora
  112. Valentim (part. Bonga)
  113. Velho Anjo
  114. Venho Falar Dos Meus Medos
  115. Vou Dar De Beber A Dor
  116. Lá Vai Ela
  117. Janela Escancarada
  118. Vinte Vinte (Pranto) (part. Conan Osíris e Branko)
  119. desliza

Ana Cláudia Moura Pereira ComIH (Santarém, Portugal, 17 de setembro de 1979), celebrizada como Ana Moura é uma cantora portuguesa com origem familiar em Angola, antiga colónia de Portugal na África ocidental portuguesa. O site All Music considera que Ana Moura é a fadista mais bem-sucedida a iniciar carreira no século XXI. A artista já vendeu mais de um milhão de discos no mundo todo, sendo uma das recordistas de vendas de discos em Portugal. Ana Cláudia Moura Pereira cresceu em Coruche, mas, como esta vila não dispunha de maternidade, foi nascer na capital do distrito, ou seja, em Santarém (Portugal), a movimentada capital do Ribatejo, no centro do coração de Portugal, no Rio Tejo a nordeste de Lisboa. Houve um momento particular, na noite de 18 de Julho de 2010, em que a arte de Ana Moura alcançou um patamar singular, relevante no panorama global, porque é essa a sua real dimensão. Chamada por Prince para um encore mágico na sua apresentação no festival Super Bock Super Rock, a cantora, com a sua presença e com toda a sabedoria já contida na garganta, silenciou até às lágrimas uma plateia de dezenas de milhares de pessoas. A sua voz entregou-se a “A Sós Com A Noite” e a “Vou Dar de Beber à Dor”. Nesse momento, Ana Moura provou ter algo de tão singular quanto universal: uma capacidade de interpretação que ultrapassa códigos de género, que se sobrepõe a línguas, que parece prenunciar uma nova cultura. Quando subiu ao palco com Prince, Ana já tinha uma bagagem, uma carreira, e uma vida inteira de imersão nessa força – a da música - que sempre a puxou. A sua relação com a música começou antes de ter entrado num estúdio: quando sentiu os sons que se desprendiam do gira-discos de sua casa, que tocava os discos de Fausto e Ruy Mingas, de José Afonso ou Bonga. Ana Moura nasceu em Portugal, mas possui raízes familiares na África Ocidental portuguesa, em Angola especificamente no Lubango pelo lado materno de sua família. Sua família retornou de Angola a Portugal, durante o processo da descolonização portuguesa de África, seu pai António Pereira é natural de Portugal Continental, mas com passagem por Angola, onde se casou com a angolana Fernanda Moura, a mãe de Ana Moura, sua mãe é luso-africana filha de pai português. Talvez haja até algum eco distante, carregado pela sua herança genética, visto que sua avó materna Guilhermina, era Angolana filha de nativa de Angola, que se casou com um português do Alentejo, o avô materno de Ana Moura, de onde vem o sobrenome Moura que lhe deu notoriedade, a mãe de sua avó materna Guilhermina, a bisavó materna de Ana Moura, pertencia à etnia Mucubal e teve vários filhos com um português, o bisavô materno de Ana Moura. Sua avó Guilhermina cresceu em Lubango, junto a família de seu pai e mudou-se para Portugal durante o período da guerra cívil Angolana e os conflitos de independência de Angola. Houve um grande percurso: Ana Moura, começou por aprender com a voz dos pais, que cantavam sempre que podiam e, ainda menina, ao mesmo tempo que aprendia a ler, já cantava fados com o mesmo empenho e inocência com que dançava sembas ou kizombas. A adolescência levou-a para mais perto de Lisboa, para Carcavelos, onde se matriculou no liceu e na Academia dos Amadores de Música, experimentando usar a sua voz noutros contextos, talvez não condizentes com o seu âmago, mas certamente mais em sintonia com o que outros rapazes e raparigas da sua idade escutavam, tocavam, cantavam ou dançavam. Ainda assim, um “Povo que Lavas no Rio”, que começou por ser de Amália Rodrigues, mas haveria de ser também reclamado por António Variações, também merecia a sua atenção, encaixado entre as versões dos êxitos que se esperaria ouvir reinterpretados por jovens de 15 ou 16 anos. Ao aprendizado familiar, fundo e variado e à experiência escolar e académica diferente, mas também importante, Ana Moura não demoraria a somar outro caminho que se revelaria importante para a sua formação artística. Num bar em Carcavelos, numa noite de cantorias, arrisca um fado sem saber que está presente o guitarrista António Parreira , que imediatamente lhe reconhece a força indómita e a originalidade da postura. Começa aí o seu percurso pelas casas de fados, que culmina com Maria da Fé a render-se e a convidá-la para se apresentar regularmente na sua casa, o mítico Senhor Vinho. Pode dizer-se que a partir daí os dados estavam lançados: Miguel Esteves Cardoso , prestigiado jornalista que nunca escondeu uma desmedida paixão por Amália Rodrigues, reconheceu em Ana o mesmo fulgor e dedicou-lhe inflamadas palavras que tiveram efeitos imediatos, trazendo-lhe a atenção de editoras. A Universal propôs-lhe ingresso no seu catálogo e a primeira manifestação dessa aliança foi “Guarda-me a Vida na Mão”, com Jorge Fernando, outro fã de Amália Rodrigues, a assumir a produção e a assinatura de boa parte dos temas. Com uma visão já muito mais vasta do que a que o fado por si só poderia conter, Ana Moura acercou-se do flamenco e das tradições ciganas, trazendo para a sua beira Pedro Jóia e os Ciganos d’Ouro e vincou claramente que não lhe interessava o dogma nem as ideias guardadas em redomas.À estreia, sucederam os álbuns Aconteceu e Para Além da Saudade, que lhe permitiram somar sucesso em cima de sucesso e expandir o mapa das suas apresentações, ganhando mundo para a sua voz. Ana Moura chegou ao conhecimento do grande público, o álbum alcançou a tripla platina, por vendas superiores a 45 mil unidades, levando a cantora a permanecer 120 semanas no Top 30 de Portugal. Com o mesmo disco recebeu uma nomeação para os Globos de Ouro, na categoria musical de Melhor Intérprete Individual, que acabou por perder para Jorge Palma. Das melhores casas de fados de Lisboa transitou para o Carnegie Hall, em Nova Iorque, e daí para o Rolling Stones Project, aventura liderada pelo saxofonista da mítica banda britânica, Tim Ries, que cruzava o cancioneiro eternizado na voz de Mick Jagger com intérpretes selecionados de várias partes do mundo. Como Ana Moura, que a esse projecto ofereceu as suas versões de “Brown Sugar” e “No Expectations”. Numa passagem do grupo de “Satisfaction” pelo Estádio Alvalade XXI, Ana Moura sobe ao palco e interpreta, com Mick Jagger e companhia, “No Expectations” superando, obviamente, as expectativas de toda a gente. Logo aí ficou o sinal de que Ana estava numa divisão à parte. Tão à parte, que nesse álbum, além de um tema composto especialmente para si por Tim Ries, “Velho Anjo”, figurava ainda uma rara colaboração de uma daquelas vozes que escutava em casa em criança, Fausto, que lhe ofereceu “E Viemos Nascidos do Mar”. Outras contribuições chegaram de Amélia Muge, que escreveu “O Fado da Procura”, do espanhol Patxi Andion, que com ela cantou “Vaga, no azul amplo solta”. Nesse trabalho consta também “Os Búzios” de Jorge Fernando, um dos primeiros grandes sucessos da artista que não tardaria a ter aos seus pés o Coliseu dos Recreios e a arrecadar o prestigiado Prémio Amália Rodrigues. Várias semanas no topo das tabelas de vendas traduziram uma empatia muito especial com o público, que nela encontrou um claro símbolo. Depois, veio o álbum Leva-me aos Fados, em que contava, uma vez mais, com peças escritas por Jorge Fernando ou Amélia Muge, mas também José Mário Branco, um disco que repetiu e até ampliou o sucesso. O mundo continuava a ir ter com Ana Moura: Prince voou propositadamente para Paris para a ouvir, e conhecer, e desse encontro resultou o tal momento especial de 2010. Ana Moura transformou-se como artista, assumindo as diferentes peles e culturas que nela sempre correram. Pouco depois desse encontro com Prince, houve outro, no Rio de Janeiro, com Gilberto Gil, com quem deu voz ao “Fado Tropical”, de Chico Buarque. Talvez Desfado, o seu enorme sucesso de 2012, contenha no título outro bom rótulo, afirmando-a como alguém que, sendo capaz de desmontar uma linguagem, é igualmente capaz de inventar algo de absolutamente novo. Este teve uma grande longevidade nos top nacionais de álbuns e deu a Ana Moura a sua canção mais bem-sucedida até então: a homónimo "Desfado". A 27 de janeiro de 2015, foi feita Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique. Mais tarde, nesse mesmo ano, lançou Moura, aquele que é ainda o seu mais recente registo de longa duração e que lhe deu o êxito nas rádios e plataformas de streaming: "Dia de Folga", canção com letra e música de Jorge Cruz e pela qual a intérprete recebeu ainda um Globo de Ouro na categoria de Melhor Música. Continuou a cruzar mundo, encheu as mais prestigiadas salas globais, cruzou-se com gigantes, somando às suas experiências com Prince, The Rolling Stones ou Gilberto Gil encontros com Caetano Veloso ou Herbie Hancock. Em 2016, em Nova Iorque, uma vez mais no Carnegie Hall, Ana Moura cantou o tema angolano “Birin Birin”, dedicando-o à memória de Prince, falecido alguns dias antes desse concerto. Essa emotiva homenagem levou o famoso crítico Ben Ratliff a escrever sobre a sua voz: “Ela tem um forte e claro alcance de notas nos pontos mais altos da sua voz de contralto, em que se apoia fortemente, com efeitos poderosos”. Mais tarde, e contando com produção de Branko (ex-Buraka Som Sistema), participou ao lado de Bonga, outro dos ecos da sua infância, numa antologia de homenagem a Amália Rodrigues, com uma inventiva versão de “Valentim”. “Ela tem uma presença e uma voz tremendas”, garantiu, em 2016, o The Guardian. Depois de "se atirar" ao fado, ao funk, à soul, ao flamenco, ao rock, ao jazz e o samba ao futuro, em janeiro de 2020 inicia a sua fase worldbeat, lançando, juntamente com Conan Osiris e Branko - dois nomes maiores do género em Portugal, o single “Vinte Vinte”, uma canção que havia de ser relançada em março de 2021, com o título "Vinte Vinte (Pranto)" e com um videoclipe que, tal como se lê no início do vídeo, serve de homenagem a todas as pessoas "viveram a escuridão que 2020 trouxe". Em 2021, Ana Moura também lançou duas colaborações com Pedro Mafama - com quem Ana Moura mantém atualmente uma relação amorosa, tendo, em 2022, dado à luz uma criança, chamada Emília, que é fruto dessa mesma relação - e Pedro da Linha: "Andorinhas" (single que recebeu o prémio de Melhor Música na edição de 2022 dos Globos de Ouro e cujo videoclipe, gravado em Olhão, haveria de ser consagrado com o prémio de Melhor Videoclipe na edição de 2022 dos Play - Prémios da Música Portuguesa, cerimónia onde Ana Moura também recebeu o galardão de Melhor Artista Feminina,) - e "Jacarandá". Em maio de 2022, Ana Moura haveria de lançar outro single em colaboração com Pedro Mafama, mas em que este, além de estar envolvido na composição (além da própria Ana Moura, Conan Osiris e Pedro da Linha), também participa vocalmente: "Agarra Em Mim". Em outubro do mesmo ano, lança o single "Arraial Triste" e em novembro o álbum Casa Guilhermina - que inclui o tema anterior, assim como "Jacarandá" e "Andorinhas" - uma homenagem à avó materna da cantora. O sucesso desta fase de Ana Moura refletiu-se no facto de ser a artista com mais nomeações para edição de 2023 dos Play - Prémios da Música Portuguesa, tendo obtido três nomeações: Melhor Álbum (para Casa Guilhermina), Canção do Ano ("Agarra Em Mim") e Melhor Artistas Feminina. Destes prémios, Ana Moura apenas perdeu o de Canção do Ano, tendo também recebido o galardão da crítica.

Costuma acontecer que, quando você gosta de uma música de um grupo ou artista específico, goste de outras músicas deles. Então, se você gosta de uma música de Ana Moura, provavelmente gostará de muitas outras músicas de Ana Moura.

Para descobrir os padrões das músicas de Ana Moura, basta ler bem as letras de suas músicas, e prestar atenção não só no que dizem, mas em como são construídas.

Como sempre, tentamos melhorar e crescer, então, se você não encontrou as letras das músicas de Ana Moura que estava procurando, volte em breve, pois atualizamos nossas bases de dados com frequência para oferecer todas as músicas de Ana Moura e de muitos outros artistas o mais rápido possível.

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