Letra de 'Forasteiro' de Hipnod

Mantenho a fé e a cabeça pra cima e a vida é assim
Vais contra a maré quando se altera o clima e a vida é assim
Ando pelo meu pé navego na neblina e a vida é assim
Ás vezes parece que tudo termina

A minha mente sou eu quem domina nem sempre é assim
A alma com calma ela cá se ilumina e a vida é assim
Fecha-se a cortina, acaba-se o afeto
Se nada combina debaixo do teto
Tudo acaba assim

Evita tentar olhar do fundo
Telhados de vidro já estão a ruir
Ouves um ruído sou eu a dar lume
A uma folha escrita antes de dormir

Vi te deixar abandonar o leme
Confirmas que é este o meu lugar
O impar e assim claro, sim eu paro de tentar
Meto foco na batida e corro
Não revolto a batida e vale
Quase tudo menos pedir socorro

Dar o braço a torcer pra ficar desigual
Tou a tocar na vogal em cima da batida
Consoante o local onde esteja bem
O bilhete é de ida e tu tas de saída
Aproveito a minha viagem também
Siga

Mantenho a fé e a cabeça pra cima e a vida é assim
Vais contra a maré quando se altera o clima e a vida é assim
Ando pelo meu pé navego na neblina e a vida é assim
Ás vezes parece que tudo termina

Não me leves a peito, esses tempos mudaram
Contaram comigo mas eu já não tolero
Respeito tá cá mas não me peçam pra dar
Mais do que as palavras a quem vira 0
Não e por mal mas agora não quero
O primeiro aviso é a tinta permanente
E por mais que queiras eu não desespero
Vivo bem sozinho e desapego pra sempre

E
Pra quem pensa que a vida é um ciclo
E que temos que voltar aos termos do passado
As águas passaram e deixaram-me nítido
Todo o caminho onde eu tenho que passar
As vezes recordo... Bate a saudade eu ainda me lembro
E depois acordo... Penso no passado e é assim que se aprende

Vivo na opinião que não há dependentes
Se alguém que te prende tu agarra com força
Se tudo baloiça e se vai de repente
Deixa correr que tudo se repousa
Se for e não voltar tu volta a ti a próprio
Cansa e revolta isto e contraditório
Mas
Se te lanças na ponta odio... Não contas com óbvio
Danças com cartas, notas em pautas
De costas pa causa que te faz bem
Balanças em casa, a sentir a falta
E nessa ribalta atravessas a 100
Sei que te nada exalta
Já nada condiz na vida, porém
Sei que sentes a falta
Mas para ser feliz tu não dependes de ninguém

Siga
Mantenho a fé e a cabeça pra cima e a vida é assim
Vais contra a maré quando se altera o clima e a vida é assim
Ando pelo meu pé navego na neblina e a vida é assim
Ás vezes parece que tudo termina