Letra de 'Calor' de Victor Xamã

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Pro Brasil o Norte é invisível
Passeio pra gringo
Parquinho pro crime
Artistas brigando entre si
Cegos não percebem o real enemy

Pro Brasil o Norte é invisível
Passeio pra gringo
Parquinho pro crime
Cegos não percebem o real enemy
Cegos não percebem o real enemy
Cegos não percebem

VXAMÃ tá louco! Quem és tu que diagnostica?
As ruas da proximidade me lembram a Guernica
Rima como as minhas poucas mentes fabricam
Os manos balançam a cabeça no sinal positivo

Levaram meus escritos a sério
No meu caderno um raro minério
Um colapso no mundo moderno
Morrer é parecido com trocar de CEP
Deuses falam comigo nas entrelinhas dos raps

Não estou sendo convencido
Ei! Não serei breve
Estou apenas começando
Só estou te convencendo
Antes que o mundo quebre
Quem se atreve a se desdobrar pra que a semana prospere?

Buscando sentido pro que ando sentindo
O aperto de mão pode ser o bote da víbora
Na verdade, a cidade é uma estante de livros
Com histórias não lidas, não ouvidas, vividas desde o princípio

Rapidamente procria mentira
Furtaram minha inocência esse mundo é um larápio
Uma dúvida me tira? Tem ilusão no cardápio?
Fica de bico calado lábios no abiu

Pés no abismo
Distante desse eurocentrismo
Que aprisiona o indivíduo
Na sala de vidro
Que aprisiona o indivíduo
No incompressível
Na prisão de carne e osso habita um monstro invisível

Me mataram de novo e eu nem senti as bala
O corpo de mais um preto jogado na vala
Camburão mundo moderno me lembra a senzala
Roubaram minha humanidade e ainda me pedem calma?

Geladeira vazia, céu sangrou naquele dia
Eu e ela no mundo, as lágrima escorria
O peso de uma vida que só nós sabia
Ombros com dores demais, só ela sentia

Preto tá fazendo dinheiro, é mercado negro
Já derrotei o mundo, nego, eu não sinto medo
Mataram meus irmão só por ter nascido preto
Não sinto pena desses verme, não tenho respeito

Acha que bater em mulher tá fazendo teu nome
Filha da puta, eu sou mais mulher que muito homem
Correndo maratona e nem sou atleta
Tipo o pretinho na bike fugindo dos pela

Avisa sua mãe que eu lamento o choro
Nóis tá cobrando o que cês deve e eu quero tudo em dobro
Meu inimigo é o estado, não boy emocionado
Só num encosta na minha pele, brilha tipo placo
Esquerda de boy, caviar e beck
Enquanto a pele preta é alvo dos moleque
Dor de séculos, não cabe num sarau
Mãe, eu tô na Vogue e não na página policial

Pro Brasil o Norte é invisível
Passeio pra gringo
Parquinho pro crime
Cegos não percebem o real enemy
Cegos não percebem o real enemy
Cegos não percebem

Pro Brasil o Norte é invisível
Passeio pra gringo
Parquinho pro crime
Cegos não percebem não

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